Quando o António Costa coloca o ar de humilde paternalista e se ri, está a enganar os portugueses (ou... o estado miserável da saúde em Portugal)

 Venho hoje aqui falar-vos do estado da saúde em Portugal. Gostava muito que lessem este post com atenção. Bem sei que só pensamos na saúde quando damos por falta dela. Mas antes que isso aconteça, saibam com aquilo que podem contar. O PS e a esquerda gostam muito de EnDeusar o SNS. Mas o SNS que nós temos é mais parecido com o Inferno do que com o Céu!! Sou subscritor de um dos melhores órgãos de comunicação social do país. O jornal "Observador". Livre e pluralista. E quando digo LIVRE, sei do que falo. Pouco tempo depois de chegar ao poder, o PS comprou e calou a maioria das fontes de informação, ao "comprar" publicidade institucional. Na prática, pagaria em adiantado publicidade que usaria mais tarde. Vocês já viram um governo PS pagar algo adiantado? Pois.... mau sinal, não acham? O pior estava para vir. Os valores pagos aos diferentes órgãos de comunicação social não obedeciam a qualquer regra ou critério. Claro que isso não é verdade. O critério era apenas o critério do PS (fosse qual fosse). E por esse motivo, o "Observador" recusou-se a receber qualquer valor. Em vez disso desencadeou uma campanha de novos assinantes e em menos de nada, tinha muito mais que o valor "oferecido" pelo governo socialista. Subscrevi o serviço numa campanha especial. Posso dizer-vos que paguei 22€ por um ano. Dinheiro bem gasto. Devem estar-se a perguntar, onde quero eu chegar....? Pois bem. Mesmo não sendo assinante, algumas notícias estão em chamado "canal aberto", qualquer pessoa pode ler. Mas a grande maioria, só mesmo com assinatura... Se vocês soubessem o que eu já ganhei em "abre olhos" para o que se vai passando no nosso país!! Só tenho pena que a grande maioria das pessoas não esteja informada, ou então informada por aqueles que aceitaram o suborno socialista. Adiante. Ora hoje passou pelos meus olhos, uma notícia que descreve na perfeição aquilo que é o SNS. Infelizmente essa notícia é exclusiva para assinantes. Penso que o "Observador" não me levará a mal e vou aqui transcrever o conteúdo da mesma. Peço-vos paciência para a ler. Não é muito extensa. Será um favor que farão a vocês mesmos. Então cá vai:

Avaria em máquina de ressonância. Vera teve de saltar entre público e privado para fugir a atrasos no Santa Maria

Um dos dois aparelhos de ressonância magnética do Santa Maria está avariado. Há utentes a preferir recorrer ao privado porque não têm previsão de ser examinados. Hospital está a resolver anomalia.

A 17 de março, uma sexta-feira, Vera Silva acordou com formigueiro nos pés que se agravou ao longo de três dias. No domingo seguinte, 19 de março, quando o sintoma já se tinha alargado até à zona da cintura, telefonou à Linha de Saúde 24 e foi encaminhada para a urgência geral do hospital na sua zona de residência — o Garcia de Orta, em Almada. Onze dias depois de uma saga entre um público sem resposta e um privado que não conseguia pagar, não teve outra alternativa do que recorrer à CUF, para conseguir uma ressonância a tempo e horas.

Pediu alta hospitalar no Santa Maria a 28 de março, onze dias depois do surgimento dos primeiros sintomas de mielite, para poder ter um diagnóstico sem atrasos.

O Santa Maria assume a existência de alguns problemas técnicos, inclusivamente que um dos dois aparelhos de ressonância magnética do Hospital de Santa Maria esteve inoperacional. Ainda assim, fonte oficial do Centro Hospitalar Lisboa Norte assegura que a anomalia está a ser resolvida, que a máquina ficará funcional dentro de algumas semanas e que irá reforçar o material no serviço de Imagiologia.

Público-privado-público-privado: a maratona pelo diagnóstico

As dificuldades de Vera começaram mal desligou o telefone com a linha Saúde 24 e se deslocou ao Garcia de Orta. Não havendo nenhum neurologista disponível no serviço, a enfermeira foi atendida por uma médica de outra especialidade que não encontrou justificação para o sintoma na tomografia computadorizada à coluna, que realizou naquele mesmo dia no hospital. Vera Silva recebeu alta hospitalar com uma receita para a toma de vitamina B12 — que, quando está em níveis mais baixos, pode explicar o surgimento de sintomas neurológicos como os formigueiros nas extremidades. Mas não ficou em lista de espera para uma consulta externa na especialidade de Neurologia.

No dia seguinte, uma segunda-feira, dia 20 de março, a enfermeira decidiu recorrer ao privado porque os sintomas persistiam. Foi pela primeira vez observada pelo neurologista de escala na urgência da CUF Tejo e, depois de ter efetuado análises e uma ressonância magnética a todo o sistema nervoso central, recebeu um diagnóstico: tinha mielite, uma inflamação na medula espinhal que pode ser causada por agentes infecciosos, alguns medicamentos ou ser sintoma de uma doença crónica.

Vera Silva recebeu indicação para internamento por parte do médico da CUF Tejo que acompanhou o seu caso, mas decidiu pedir alta para se dirigir a um hospital público por não ter condições financeiras para pagar o serviço.

O termo de responsabilidade para voltar ao público

O médico pediu à utente para assinar um termo de responsabilidade para receber alta contra indicação clínica — um procedimento normal, que os profissionais de saúde utilizam para se salvaguardar de acusações de negligência —, mas não terá comunicado ao Hospital de Santa Maria que Vera se dirigiria para lá. 

Foi essa, pelo menos, a mensagem que a equipa clínica transmitiu a Vera Silva quando chegou ao Santa Maria, para onde disse que se iria dirigir ao médico que a atendeu na urgência CUF Tejo. Em declarações enviadas ao Observador, fonte oficial da CUF Tejo explicou que, “estando o doente clinicamente estável e no pleno uso das suas faculdades, a comunicação não é obrigatória”.

A situação urgente que a tinha levado ao hospital estava resolvida, mas o diagnóstico precisava de mais investigação — e por isso é que o internamento era aconselhado, mesmo com a sintomatologia resolvida. Vera foi então recebida a 21 de março, uma terça-feira, no Hospital de Santa Maria e internada imediatamente para confirmar o diagnóstico de mielite, tratar os sintomas que desenvolveu e perceber a sua origem.

Mas, para isso, Vera Silva tinha de repetir a ressonância magnética, apesar de já ter realizado um exame completo no hospital privado. É que o relatório que levou da CUF Tejo para o Santa Maria nada dizia sobre o quadro clínico da enfermeira na zona do crânio: referia-se apenas à situação de Vera na região da coluna vertebral, porque foi nessa região que se encontraram as evidências para o diagnóstico de mielite.

Santa Maria sem previsão para realizar ressonância

Mas foi nesse momento que Vera Silva encontrou outro obstáculo. “A equipa médica disse-me que não tinha previsão de quando é que iriam conseguir fazer a ressonância magnética”, relatou ao Observador: “Só havia um aparelho em funcionamento, mas que estava sempre avariado.”

Segundo lhe foi dito, haveria mesmo pessoas internadas no Santa Maria apenas à espera de vagas para realizar ressonâncias magnéticas; e cirurgias que eram adiadas por não haver possibilidade de realizar este exame.

Fonte oficial do Centro Hospitalar Lisboa Norte assegura, porém, ao Observador que não existem registos de longas esperas para realizar ressonâncias magnéticas, afirmando que a Imagiologia do hospital está a cobrir os casos de doentes internados nos serviços do Centro Hospitalar Lisboa Norte: “Não temos qualquer registo ou queixas de atrasos de semanas na realização de ressonância magnética a doentes internados ou protelamento de altas por essa razão.”

Ainda assim, a mesma fonte admite a existência de condicionalismos relacionados com estas máquinas nos últimos tempos. A unidade dispõe de dois aparelhos para ressonâncias magnéticas no serviço de Imagiologia e ambos foram alvo de planos de atualização tecnológica, começa por referir, acrescentando que um dos equipamentos já está “completamente funcional” e que outro teve “uma anomalia técnica que o deixou circunstancialmente inoperacional”.

O problema ficará resolvido “nas próximas semanas”, garante aquela unidade, sem indicar uma previsão exata para que o equipamento volte a ficar operacional. Durante este período, garante a mesma fonte, o Centro Hospitalar Lisboa Norte tem recorrido a prestadores externos, “para que seja garantida a realização dos exames dos seus utentes nos prazos clinicamente adequados”.

Por ser profissional de Saúde, ter noção das implicações da falta de tratamento e não lhe ter sido dada esta opção de recorrer a um prestador externo, Vera Silva achou que o mais seguro seria voltar ao privado, de onde tinha saído por questões financeiras.

“Sabia que não podia ficar sem um tratamento. Se fosse para casa, os sintomas podiam agravar-se, podia ficar sem andar, porque o problema vai-se agravando progressivamente”, conta ao Observador.

Voltou a pedir alta hospitalar, desta vez ao Santa Maria, na última terça-feira para voltar ao sistema privado e realizar uma nova ressonânica magnética. Saiu do Santa Maria a 28 de março, onze dias depois do surgimento dos primeiros sintomas de mielite — mas desta vez não precisou de assinar termos de responsabilidade porque os sintomas já tinham sido tratados e Vera só estava internada para esperar pelo exame.

Realizou o exame na CUF Almada na última quarta-feira e o resultado, que normalmente demora cinco dias úteis a ser entregue, foi disponibilizado a Vera Silva em poucas horas. A utente voltou entretanto ao Santa Maria para continuar o processo de diagnóstico e já tem uma consulta de Neurologia marcada naquele hospital.

Entretanto, e de acordo com fonte oficial do hospital, o centro hospitalar está a investir num “reforço estratégico da resposta nesta área” e está na fase final de um procedimento de consulta ao mercado para a realização de ressonâncias para patologias mais diferenciadas. Além disso, tenciona instalar um equipamento de ressonância magnética numa estrutura móvel no campus do Hospital de Santa Maria.

In "Jornal Observador" 04 de Abril de 2023


A reter nesta notícia. 

1- Esta situação passa-se em Lisboa!! Agora imaginem uma pessoa que resida no interior e que tenha um problema grave de saúde em mãos;

2- A utente em causa, como enfermeira, sabe bem mexer-se nos meios de saúde (vale-lhe muito!)

3- Para não variar, a utente em causa, teve que se socorrer ao privado. Não é á toa, que com o PS, apesar do cancelamento das PPP's, foi quando mais aumentou o recurso a seguros de saúde privados!!

4- Socialistas e políticos de esquerda, gostam muito de falar do SNS, mas depois, quando a coisa corre mal nas suas vidas, é no privado que se tratam (olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço).

5- Enquanto as coisas não mudarem (enquanto as pessoas continuarem a votar nisto), mais vale seguir o conselho da "mui sábia" Marta Temido (aquela que uma vez disse, que quando se sentia stressada, ouvia o hino da Internacional Socialista): Não adoeçam pá!!!



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