Coligar ou não coligar…. Eis a questão a bem da Nação.



Antes de mais nada, queria começar por fazer uma declaração de interesses:

Sou eleitor da Iniciativa Liberal, mas votava já amanhã no PSD, se o Passos Coelho regressasse à liderança do partido. Aliás votei sempre no PSD, sobretudo quando era liderado por Cavaco Silva….. Adiante.


Vejo o país em pulgas, contra o extremismo do CHEGA. Mas não vejo o país em pulgas com todos os erros políticos do PS. Chamam fascista ao CHEGA, mas alguém sabe, porventura, o que é o fascismo? Aconselho, a quem o desejar, a ver este vídeo, para ter uma melhor ideia do que é e o que não é o fascismo. O CHEGA nunca exerceu funções de governação, por isso, de que é acusado? De fazer oposição? De criticar o que está mal? Mas não é essa a sua função?


Devem estar a interrogar-se do porquê eu estar a defender o CHEGA e André Ventura, sendo eu um eleitor da IL. Pois bem. O que eu pretendo é que Portugal se solte das amarras e mordaças Socialistas. E quem critica o CHEGA tão avidamente, não é por serem antifascistas, mas porque querem manter-se no poder eternamente. Infelizmente a Direita, sem o CHEGA não conseguirá governar de forma estável e concretizar tudo aquilo que o País precisa. Por esse motivo, o PS tenta encurralar o PSD e a direita num beco sem saída, convencendo os Portugueses de que o CHEGA encerra em si, tudo o que de pior a política tem, levando o PSD a afastar a possibilidade de um entendimento e por conseguinte, travando qualquer possibilidade de uma coligação estável á direita. Desta forma ou teremos um governo à direita, minoritário, ou um Centrão (PS/PSD). Por favor, abram os olhos, que pior nos poderia acontecer, do que mais políticas Socialistas? Já não está à vista de todos? Nem com maioria absoluta fazem nada de jeito!! O problema é que a própria IL também não mostra qualquer abertura para estar num governo com o CHEGA!! Mas estará a direita em rota de autodestruição? Não temos alternativa ao PS?


Vejamos bem as coisas: Qual é o partido da oposição, com mais eleitores? É o PSD, certo? Então, num cenário de maioria de direita na AR, uma alegada coligação teria que estar sujeita a uma negociação entre esses partidos. E quem iria ter a função de conduzir essas negociações? O PSD, claro. Pois se é, dos três, o mais votado! Nessa altura, sim, seria o momento de colocar as linhas vermelhas necessárias. Por exemplo, o CHEGA, com elevada probabilidade, iria pedir o MAI (Ministério da Administração Interna). Seria então o momento de o PSD colocar as suas reservas e dar ao CHEGA e à IL, aquilo que mais se adequasse aos partidos em causa e aos interesses do país!! Não é claro isto?


Ao isolar o CHEGA e afastá-lo de uma solução governativa, só se recolhem as seguintes consequências:

  1. O partido vai crescer em eleitorado

  2. O partido tende a radicalizar-se mais

  3. Um governo instável causará, com elevada probabilidade, a interrupção da legislatura e novas eleições. E nessa altura o CHEGA irá beneficiar, pois o seu eleitorado irá aumentar.


No caso de o CHEGA ser incluído numa solução governativa e não aceitar as condições negociadas com a IL e o PSD, será o CHEGA o responsável e poderá perder eleitorado.


Será muito complicado perceber isto? Uma direita fracionada só beneficia o PS. 


O País não pode esperar mais. Cada dia que passa, representa uma oportunidade perdida para travar o empobrecimento e o atraso face aos nossos congéneres Europeus. Este governo Socialista só representa negócios e decisões ruinosas para o país, que se refletem numa vida mais penosa para todos nós. Em vez de investirmos os nossos parcos rendimentos em políticas urgentes, gastamos os nossos impostos em buracos sem fundo. E mais grave ainda, gastamos esses impostos a defender os interesses de meia dúzia. A reversão da privatização da TAP, teve apenas como único objetivo, salvar os credores amigos e financiadores do PS. De outra forma, porque fomos gastar mais de 3 mil milhões de euros e agora vamos privatizar a companhia outra vez?? Grotesco, criminoso….


Portugal precisa de inverter o ciclo. Assim de repente, algumas das medidas e políticas que precisamos urgentemente de implementar:


  • Apoio urgente á natalidade. Na Hungria, apartir do 4º filho, as famílias simplesmente não pagam impostos. Precisamos dar estabilidade à nossa pirâmide etária para não estarmos dependentes da emigração e para dar sustentabilidade à segurança social. Esta medida só virá a dar frutos, à data em que for colocada em prática, num prazo de 25 anos, que é o tempo que demora a nascer, crescer, concluir os estudos e entrar no mercado de trabalho.

  • Uma política hidrográfica, direcionada sobretudo ao sul e ao Alentejo em particular. Investimentos na área tecnológica e das engenharias, com a construção de centrais de dessalinização, e construção de pipelines para desvios de bacias hidrográficas mais abastadas;

  • De uma vez por todas, avançar com o novo aeroporto, doa a quem doer. Em primeiro lugar está o interesse do país. E num país em que o turismo representa 14% do PIB, o sucessivo atraso na tomada de decisão ao longo dos anos, já produziu danos irreparáveis no desenvolvimento do país.

  • Reativar urgentemente as PPP’s (Parcerias Público Privadas), na saúde. Antes de o PS ter, ideologicamente, atacado uma das melhores decisões de sempre na saúde, o tribunal de contas dava conta que a PPP com o Hospital de Braga, mostrava-se muito benéfica quer para utentes, quer para as finanças públicas. Mas só não vê quem não quer. Ter uma unidade (várias), que permite efetuar atos médicos, com a mesma ou melhor eficácia que as unidades de saúde pública, sem que o estado tenha que despender verba para construir e equipar essas mesmas unidades, só pode ser positivo. E uma negociação equilibrada e atempada dessas parcerias, significará também um investimento reduzido, face aquilo que o próprio SNS teria que gastar, para efetuar os mesmos atos médicos.


E já agora, na política, dar lugar aos mais novos. Enchemos a boca para dizer que temos das gerações mais bem preparadas de sempre. No entanto, esta geração corre o risco de “não sair do banco”, porque as nossas “velhas” sumidades, só querem trocar o tacho por uma cova no cemitério. Deixar de lado as ideologias bacocas em prol do verdadeiro interesse da nação. Integrar independentes competentes nas listas governativas. Deixo só aqui 2 nomes, que eu convidaria para um futuro governo:


Ministério da economia: Camilo Lourenço

Ministério dos Negócios Estrangeiros: Nuno Rogeiro


Pensem naquilo que acabei de escrever. Analisem. Mas sobretudo mantenham uma postura cívica ativa. Ah! E usem as redes sociais para coisas realmente úteis. Mais do que nunca temos as ferramentas para participar e influenciar.


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